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Estudar é adiar
Quando se vai à procura de características que distingam quem tem filhos de quem não os tem, o nível de escolaridade é dos fatores onde há maiores diferenças entre os universos.
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Estudar é adiar

Idade ao nascimento do primeiro filho por níveis de escolaridade

Tanto os homens como as mulheres com níveis de qualificação superior têm, em média, menos de um filho enquanto os que têm qualificações mais baixas têm, em média, mais de um filho.

É expressivo que, das mulheres sem filhos que têm entre 18 e 39 anos, três em cada quatro (76%) possuem, pelo menos, o ensino secundário completo. E que, no mesmo grupo, 35% alcançaram pelo menos a licenciatura. A comparação com as mulheres que têm filhos é significativa: 48% completaram, pelo menos, o secundário e 23% têm uma licenciatura ou grau superior de habilitações.

 

Filhos segundo o nível de escolaridade

 

Encontra-se o mesmo padrão nos homens, mas de forma menos acentuada. Para o universo da população residente em Portugal é seguro concluir que a opção por não ter filhos ou o adiamento da parentalidade verifica-se mais nos segmentos com os níveis mais elevados de habilitações académicas.

No entanto, são os mais qualificados (tanto homens como mulheres) aqueles que desejam, no futuro, ter mais filhos. Isso indicia que em vez de uma opção de ter ou não ter (mais) descendentes, estamos perante um adiamento dessa decisão. É que estas pessoas são também aquelas que, por prolongarem mais a dedicação aos estudos e a carreira académica, chegam mais tarde ao mercado de trabalho e à obtenção de um rendimento autonómo que possa levar à saída da casa dos pais e a dar o passo para a conjugalidade e para a decisão de ter filhos.

 

Para ter filhos mais cedo, a circunstância ideal era não ter uma formação académica tão extensa
Namorados, 22 e 24 anos
Portuguese, Portugal
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