Justiça

O Tribunal Penal Internacional acusa as Filipinas de crimes contra a humanidade cometidos no âmbito da sua guerra às drogas.

Chega ao fim o julgamento de Nicolas Sarkozy por corrupção. Será mais tarde tido como culpado e sentenciado a três anos de prisão, após o que recorrerá para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Morre Peter Sutcliffe (1946–2020), assassino em série inglês, famoso por ter matado 13 mulheres e ter tentado matar outras sete, ente 1975 e 1980. Era conhecido como o "Estripador do Yorkshire".

O site BuzzFeedNews e o International Consortium of Investigative Journalists publicam os Documentos FinCEN — uma série de documentos relacionados com a Rede de Aplicação da Lei em Crimes Financeiros. Nestes descrevem-se 200 000 transações suspeitas no valor de dois biliões de dólares, que terão ocorrido entre 1999 e 2017 e envolvem uma multiplicidade de instituições financeiras globais.

Morre Ruth Bader Ginsburg (1933–2020), jurista americana e pioneira da igualdade de género. Era juíza do Supremo Tribunal dos EUA desde 1993, e a sua morte levantou várias questões sobre a nomeação da sua substituta pelo Presidente Donald Trump; a escolha virá a recair na ultraconservadora Amy Coney Barrett.

Um tribunal especial do Líbano condena "in absentia" um elemento dirigente do Hezbollah, chamado Salim Ayyash, por ter levado a cabo o assassínio do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri em 2005.

O ex-primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, é considerado culpado de todas as setes acusações que pendiam sobre ele no decurso do primeiro dos cinco julgamentos sobre o escândalo 1MDB («1Malaysia Development Berhad», que alguns classificaram como o maior escândalo de cleptocracia até à data). É sentenciado a 12 anos de prisão e multado em 210 milhões de ringgit malaios (49 milhões de dólares).

No seguimento da prisão do multimilionário Jeffrey Epstein, por casos de assédio e violação sexuais, Ghislaine Maxwell é detida e acusada pelas autoridades americanas de ter facilitado a violação de menores por Epstein. No final de 2021, é considerada culpada das acusações por um júri e pode passar o resto da vida sob detenção.

Lança-se uma ação legal de cinco mil milhões de dólares contra a Alphabet Inc. e a Google, por este conglomerado tecnológico alegadamente violar o direito à privacidade dos seus utilizadores, ao rastrear o seu comportamento online de modo incógnito e em seguida vender esses dados para campanhas publicitárias dirigidas aos mesmos.