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Bandeiras de Portugal e da UE - três décadas de Portugal Europeu, um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Três décadas de Portugal Europeu

Como mudou Portugal desde a adesão à então Comunidade Económica Europeia? O que se passou em Portugal, na sociedade e na economia, desde então? Quais foram os efeitos da integração europeia do nosso país? Fizemos o que tínhamos a fazer? Valeu a pena? Encontre a resposta a estas e outras questões neste estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
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Três décadas de Portugal Europeu - Balanço e Perspetivas

Cinco anos após ter publicado um primeiro balanço sobre a entrada de Portugal na Europa, a Fundação Francisco Manuel Santos voltou a encomendar ao antigo Ministro da Economia Augusto Mateus e aos seus colaboradores na Augusto Mateus Associados uma investigação sobre o desenvolvimento de Portugal desde o início da sua integração na União Europeia.

Esta obra encontra-se dividida em três partes. Nos Olhares, observa-se a evolução da economia e da sociedade desde a adesão à União Europeia. Nos Retratos, cinquenta indicadores sintetizam o desenvolvimento de Portugal em comparação com a União Europeia em três momentos marcantes da história recente (1999, 2007 e 2013). Nos Fundos, analisa-se o financiamento estrutural disponibilizado a Portugal, apresentado uma visão completa do quadro de execução do último ciclo de programação estrutural (2007-2013). No seu conjunto, procura-se encontrar resposta a questões como:

  • Que impacto teve a adesão à Europa nos mais variados indicadores económicos do país?
  • Que setores da atividade económica nacional beneficiaram mais ou foram mais prejudicados pela integração europeia?
  • A Europa tornou Portugal um país mais ou menos desigual?
  • O país aproximou-se ou afastou-se do nível de desenvolvimento e qualidade de vida dos seus parceiros europeus?
  • Que impacto tiveram os fundos de coesão provenientes da União Europeia na economia e sociedade portuguesa? Soube o país aproveitá-los?
  • O nível de vida melhorou para a generalidade da população?
  • As empresas tornaram-se mais competitivas e aproveitaram as oportunidades do mercado interno europeu e da globalização?
  • O país ganhou sustentabilidade na evolução da forma como produz, consome e valoriza os recursos naturais?
  • A trajetória de ocupação do território favoreceu a coesão territorial e a igualdade de oportunidades?


Através da análise destas questões, a Fundação procurou fornececer um instrumento que facilite uma compreensão das transformações sofridas por Portugal ao longo dos primeiros 25 anos de plena integração na União Europeia, à luz da economia, da sociedade e dos fundos estruturais, e assim contribuir para que a sociedade portuguesa disponha de ferramentas de reflexão, de modo a poder convergir numa avaliação construtiva do alcance e do significado das profundas transformações ocorridas no tempo de uma geração e num consenso pragmático sobre as prioridades de ação para fazer face aos desafios da crise atual e do futuro próximo.

O Portugal Europeu não pode ser uma espécie de “híbrido”, entre as economias mais e menos competitivas, entre as sociedades mais e menos avançadas, entre os territórios mais e menos coesos, nem no contexto europeu, nem no contexto nacional. Esta posição insustentável requer uma trajetória de progresso, em termos de uma competitividade inseparável de uma efetiva coesão económica, social e territorial que, no entanto, só poderá ser alcançada com prioridades e objetivos muito mais focalizados e com uma afetação de recursos muito mais concentrada e, portanto, muito mais difícil de consensualizar.
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