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Capa do retrato «Um dedo borrado de tinta, hostórias de quem não pôde aprender a ler»
Capa do retrato «Um dedo borrado de tinta, hostórias de quem não pôde aprender a ler»

Um Dedo Borrado de Tinta, histórias de quem não pôde aprender a ler

Nº. 76 FEVEREIRO 2024

Casteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever.

É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito.

Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer.
Mais detalhes
Dimensões
6 × 130 × 200 mm
Nº ISBN
978-989-9153-49-3
4,50 €
5,00 €
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