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Extremamente exigentes consigo próprios e profundamente autocríticos. Não admitem a hipótese de falhar e evitam situações de competição, a não ser que dominem a tarefa.

Possivelmente conhecemos pessoas assim, mas não imaginamos o sofrimento que estes comportamentos acarretam. A psicóloga Ana Moniz diz que o perfecionismo é um funcionamento aditivo e destrutivo, que procura defender-se do julgamento dos outros. E explica que os perfecionistas são, por isso, «alvos fáceis» de distúrbios de saúde mental, como a depressão e o burnout.

Mas os perfeccionistas não são ‘apenas’ pessoas muito exigentes? Ana Moniz explica a grande diferença entre o perfeccionismo e a excelência: o segundo é flexível, o primeiro é rígido; o perfeccionismo implica uma total ausência de satisfação com o que se consegue alcançar e traz consigo emoções como a culpa, a vergonha, e a tão famosa síndrome do impostor. Acontece nos homens, mas sobretudo nas mulheres, que normalizam o sofrimento como fazendo parte do processo. 

Como podemos combater o perfecionismo numa sociedade tão focada para os resultados? É a esta e a muitas outras perguntas a que a dupla vai responder.

 

Contactos de apoio e prevenção do suicídio:

SOS Voz Amiga - 213 544 545; 912 802 669; 963 524 660

Conversa Amiga -  808 237 327; 210 027 159

SNS 24 Serviço Nacional de Saúde - 808 24 24 24

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[IN]Pertinente: um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos.
[IN]Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada.

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