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Quando, em 1988, Salman Rushdie publicou os «Versículos Satânicos», a obra foi considerada blasfema pelo regime iraniano. O «Ayatollah» Khomeini, líder supremo do Irão, declarou uma «fatwa» (decisão jurídica baseada na lei islâmica) contra o escritor que resultou em algumas tentativas de assassinato de Rushdie. 

Até que ponto estavam ambos a usar o seu direito à liberdade de expressão? Este é um exemplo real que espelha o tema do episódio de hoje.

A liberdade de expressão é um dos conceitos fundamentais do pensamento político. Introduzida pelo Liberalismo, teve como principais autores John Milton, John Locke e John Stuart Mill. 

Aos dias de hoje, parece estar esquecida dos discursos eleitorais porque a tomamos por garantida. Mas até que ponto estamos dispostos a tolerar opiniões que nos pareçam abjetas ou repugnantes? Vale a pena proibi-las? Até onde pode ir a democracia na defesa da própria democracia? E que exemplos da história não devemos esquecer?

Os desafios que enfrenta a imprensa livre e plural, o crescimento das redes sociais e do discurso de ódio traz novamente à discussão os limites, mas também as vantagens da liberdade de expressão.

Ouça esta conversa entre Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho e, no final, se se sentir confiante quanto à sua própria tolerância, siga os conselhos de ambos e explore as sugestões de leitura que a dupla lhe deixa.

 

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[IN]Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada.

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