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Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre valores, qualidade institucional e desenvolvimento em Portugal.

Valores, Qualidade Institucional e Desenvolvimento

Como funcionam as instituições portuguesas? Qual a sua natureza? Qual a sua qualidade? Qual o seu contributo para o desenvolvimento nacional? Encontre a resposta a estas e outras questões neste estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
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Este estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos visou realizar uma avaliação fidedigna do funcionamento e da qualidade das instituições portuguesas, através de uma análise intensiva de organizações e agências consideradas emblemáticas no quadro institucional do país. Para atingir este objetivo, o projeto apoiou-se em elaboração teórica prévia, visando uma definição rigorosa e mensurável do conceito de “instituição”, e em investigação empírica anterior, para a qual se desenvolveu uma metodologia que permitisse analisar instituições concretas existentes e averiguar a sua influência no progresso social e económico de cada país.

Perante a impossibilidade de investigar a totalidade das instituições portuguesas, foram selecionadas seis organizações de âmbito nacional, públicas e privadas, importantes não apenas de per si, como ainda suscetíveis de lançar alguma luz sobre o universo mais amplo das instituições do país:

 

  • EDP – Energias de Portugal;
  • Autoridade de Segurança Alimentar e Económica – ASAE;
  • Correios de Portugal – CTT;
  • Serviço Nacional de Saúde – SNS (Hospital de Santa Maria);
  • Bolsa de Lisboa (New York Stock Exchange – Euronext Lisbon);
  • Autoridade Tributária e Aduaneira – AT


Com este estudo, a Fundação Francisco Manuel dos Santos procurou contribuir para um conhecimento mais aprofundado da realidade portuguesa, cumprindo assim aquele que é o seu princípio fundador.

Em claro contraste com a avaliação unânime das organizações estudadas como “institucionalmente adequadas” e da aceitação quase consensual das mesmas como instituições “desenvolvimentistas”, a análise das avaliações que foi realizada através da teoria dos conjuntos difusos, bem assim como os inquéritos por questionário realizados ao pessoal ao serviço nas instituições, aconselham algum ceticismo. A quase ausência de meritocracia – realçada nos relatórios institucionais e nas classificações a que chegaram, e confirmada pelos resultados dos inquéritos – é uma primeira preocupação de relevo.
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