
Nascer em Portugal
Em cerca de cinco décadas, o número de nascimentos em Portugal caiu para menos de metade. Ao mesmo tempo, somos mães e pais cada vez mais tarde. Hoje, as mulheres têm, em média, o primeiro filho aos 31 anos, quase cinco anos mais tarde do que acontecia há 20 anos.
Com o auxílio dos números do Instituto Nacional de Estatística em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e os resultados do estudo “Determinantes da Fecundidade em Portugal”, coordenado por Maria Filomena Mendes, conheça a evolução da fecundidade em Portugal e as suas consequências demográficas, sociais e económicas.
- Que motivações e vontades pessoais têm determinado estas tendências?
- Que forças e mudanças sociais e económicas estão a contribuir para que nasçam cada vez menos bebés? Há uma menor vontade de ter filhos, ou essa vontade apenas se depara com mais obstáculos do que no passado?
- Que diferenças se verificam entre as várias regiões do país?
- Quantos filhos quer ter, em média, cada português? Quantos filhos tem efetivamente, em média, cada português?
- O que é que faz com que cada vez menos pessoas escolham ter um segundo bebé?
- O que explica que quanto mais avançada for a formação académica dos portugueses, menor seja o seu número de filhos, apesar de simultaneamente serem aqueles com maiores qualificações que maior vontade demonstram de ter um maior número de filhos?
- O que pensam os portugueses acerca da forma ideal de conciliar o trabalho com a vida familiar?
- Que diferenças e semelhanças se verificam entre Portugal e os restantes países da União Europeia, a este respeito?
Através da informação recolhida em 7 624 entrevistas presenciais a mulheres com idades entre os 18 e os 49 anos e a homens com idades entre os 18 e os 54 anos no âmbito do Inquérito à Fecundidade 2013, e da sua análise no estudo “Determinantes da Fecundidade em Portugal”, a Fundação dá-lhe a conhecer os dados necessários para compreender um fenómeno cada vez mais central na agenda mediática e política do país.








